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Relação profissional de saúde x paciente

Somos plurais! Não temos apenas um corpo.Temos um corpo que se comunica com o ambiente e interage com ele. Portanto, estamos sempre a mercê dessa troca e sofremos o impacto de tudo que acontece dentro e fora de nós. Um adoecimento não é apenas algo circunscrito à um órgão e que acontece isoladamente do "todo". É cercado por um conjunto de fatores ambientais e emocionais, além de uma interferência genética de acordo com os "presentes" que recebemos de nossa família biológica.

O profissional de saúde precisa ter um olhar amplo e acolhedor. Precisa enxergar seu paciente como uma pessoa que sofre e não apenas como um órgão adoecido. Estamos vivendo em tempos de afastamento afetivo. Recebo muitas queixas de pacientes em relação a profissionais que não olham nos olhos, que não prestam verdadeira atenção ao que eles estão falando e que não mostram sensibilidade a dor e ao sofrimento.

Reconheço que a linha entre o acolhimento profissional e o excesso de envolvimento, que sempre é danoso, é muito tênue, o que faz com que os profissionais, por medo, optem em assumir uma postura fria. Precisamos lembrar que a atenção profissional é sinônimo de postura empática e do exercício diário da compaixão e sensibilidade. Vários estudos apontam para a empatia como um elemento fundamental da relação médico-doente, havendo evidência da sua associação a melhores resultados clínicos.

Portanto, devemos estar sempre à procura de manter viva a chama dos ideias que nos levou a fazer de nossas vidas um dedicar diário ao bem estar de nossos semelhantes. Que estejamos continuamente com o olhar voltado para a humanização das relações e do cuidado na saúde!

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