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Tecnologia como ferramenta complementar da Psicologia

À dianteira do que existe de mais moderno no trabalho do psicólogo está o uso de ferramentas de tecnologia no fazer diário do psicoterapeuta. Essas ferramentas ajudam a entender melhor os pacientes e algumas são reabilitadoras.

O biofeedback é um dos instrumentos tecnológicos que nos ajudam na busca de excelência profissional. Foi criado em 1969 por Barbara Brown. Trata-se de um campo multidisciplinar, que nasceu das pesquisas nas áreas médica, psicológica, engenharia biomédica, teoria geral dos sistemas, cibernética, entre outros.

Segundo Schwartz, ( 2003), "conceitualmente pode-se definir a terapia pelo biofeedback como: “um grupo de procedimentos terapêuticos que utilizam instrumentos eletrônicos ou eletromecânicos para uma mensuração fidedigna, processada, e retroalimentada, para os pacientes e seus terapeutas com informação psicoeducacional e com propriedades de reforçamento sobre a atividade autonômica e neuromuscular, normal e/ou anormal, na forma analógica ou digital, sonora e/ou visual, obtida por meio de um competente profissional de biofeedback, com objetivo de auxiliar os pacientes a desenvolverem consciência, confiança e um aumento no controle voluntário dos seus processos fisiológicos, que estão normalmente fora da consciência ou com baixo controle voluntário, sendo primeiramente controlado por sinais externos, e então por meio de cognições, sensações, ou outros meios para prevenir, parar ou reduzir sintomas.” (Apud Neves Neto, 2010)

O biofeedback conquistou notoriedade nos Estados Unidos e ganhou o mundo como técnica complementar ao trabalho do psicólogo, sendo usado a parte do processo psicoterapêutico tradicional.

Existem vários tipos de equipamentos de biofeedback, porém os equipamentos que trabalham com ondas cerebrais ganharam um espaço à parte. São os aparelhos chamados de neurofeedback, que treinam o cérebro para equacionar as ondas cerebrais. Tanto os equipamentos de biofeedback quanto os de neurofeedback podem ser usados para alívio da ansiedade, controle dos impulsos, no TDA e TDAHI, depressão, dentre outras formas de adoecimemento, também aplicáveis em sujeitos saudáveis para melhorar performance cognitiva.

Para quem não deseja usar esses equipamentos mais sofisticados, o psicólogo conta com uma enorme gama de aplicativos, que ajudam o paciente e facilitam o trabalho psicoterapêutico. Existem desde aplicativos para respiração diafragmática e mindfulness a aplicativos para registro de pensamentos automáticos .

O psicólogo que não estiver atento ao advento da tecnologia na psicologia correrá sério risco de ficar à margem do fazer psicológico.

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